As 12 fotos mais incríveis tiradas pelo telescópio Hubble em 30 anos


Em abril de 2020, o famoso Telescópio Hubble completa 30 anos. Hubble foi o primeiro grande telescópio óptico a ser colocado no espaço, entrando em órbita no dia 24 de abril de 1990. Atualmente, ele está localizado a cerca de 547 quilômetros acima da superfície da Terra, onde completa 15 órbitas por dia.

Em três décadas no espaço, o Telescópio Espacial Hubble da NASA fez mais de 1,4 milhões de observações, de quase 45.000 objetos celestes, registrando imagens deslumbrantes de galáxias, nebulosas, supernovas e outros fenômenos do nosso universo.

Veja agora uma seleção com algumas das fotografias mais surpreendentes:

1. Nebulosa Carina

Carina Nebula
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

Esta imagem de fevereiro de 2010 mostra um pilar de gás e poeira que possui cerca de três anos-luz de altura, situado na Nebulosa de Carina. Esta fica localizada a 7.500 anos-luz de distância da Terra.

O pilar de poeira e gás serve como uma incubadora para novas estrelas e está repleto de atividades de formação estelar.

A incrível imagem celebrou o 20º aniversário do lançamento do Hubble, sendo que a cor azul corresponde ao brilho de oxigênio, o verde ao hidrogênio e nitrogênio e o enxofre é representado pelo vermelho.

2. Nebulosa da Bolha

Nebulosa da Bolha
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

Em comemoração ao aniversário de 26 anos de Hubble, os astrônomos revelaram a foto desta esfera de gás, que foi lançada ao espaço por uma estrela massiva super-quente.

A Nebulosa da Bolha, ou NGC 7635, é causada pelo gás quente que escapa para o espaço de uma estrela 45 vezes mais massiva que o Sol.

Ela possui 7 anos-luz de diâmetro, e reside a 7.100 anos-luz da Terra, na constelação de Cassiopeia.

3. Nebulosa do Anel

Nebulosa do Anel
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

A Messier 57, ou Nebulosa do Anel, é uma nebulosa planetária: os restos brilhantes de uma estrela parecida com o nosso Sol. Ela está a cerca de 2.000 anos-luz de distância da Terra, na Constelação de Lyra.

Esta foto foi composta por meio de observações de luz visível do Hubble com dados de infravermelho do Grande Telescópio Binocular, no Arizona. Porém, a Nebulosa do Anel é facilmente visível mesmo em pequenos telescópios amadores.

Esta imagem de Messier 57 foi colorida para ilustrar sua composição química. A cor azul escuro no centro representa o hélio, o azul claro do anel interno é o brilho de hidrogênio e oxigênio, enquanto a cor avermelhada do anel externo representa o nitrogênio e o enxofre.

4. Nebulosa Borboleta

Nebulosa Borboleta
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

A Nebulosa Borboleta, ou NGC 6302, fica a cerca de 4.000 anos-luz de distância da Terra, na Constelação de Escorpião, e sua foto foi registrada em 2009.

Sua envergadura se estende por mais de 3 anos-luz, e possui uma temperatura superficial estimada de cerca de 250.000 graus Celsius.

Sua estrela central já possuiu cerca de cinco vezes a massa do sol, mas agora está morrendo. Apesar disso, ela se tornou excepcionalmente quente, brilhando de forma intensa, mas ficando escondida da vista direta por uma densa poeira.

5. Westerlund 2

Fireworks Celestial
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

Essa imagem, que se assemelha a um espetáculo cósmico de fogos de artifício, foi revelada em comemoração ao aniversário de 25 anos do Hubble.

Ela mostra um aglomerado de mais de 3.000 estrelas, chamado Westerlund 2. Essas jovens estrelas possuem entre 1 a 2 milhões de anos, e estão localizadas a cerca de 20.000 anos-luz da Terra.

6. Nebulosa Laguna

Nebulosa Laguna
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

A Nebulosa Laguna, ou Messier 8, fica a 5.000 anos-luz de distância da Terra, em direção à Constelação de Sagitário.

No centro da foto, uma estrela jovem 200.000 vezes mais brilhante do que o nosso sol está lançando ventos estelares e uma poderosa radiação ultravioleta, criando uma paisagem formada por gás e poeira.

7. Estrela LL ORI interagindo com a Nebulosa de Órion

A estrela LL ORI e sua interação com a nebulosa de ORION
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

Este belo close-up apresenta a estrela LL Orionis, interagindo com o fluxo da Nebulosa de Órion, em meio à nuvens cósmicas e ventos estelares

Ainda em seus anos de formação, a estrela LL Orionis produz um vento mais enérgico que o do nosso próprio sol. À medida que o vento estelar se transforma em gás, forma-se uma frente de choque.

Esta imagem revela apenas uma parte do complexo berçário estelar em Órion, preenchido com uma infinidade de formas fluidas necessárias à formação de estrelas.

8. Nebulosa de Caranguejo

nebulosa de caranguejo
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

A Nebulosa do Caranguejo é o resultado de uma supernova, e abrange cerca de 10 anos-luz. No centro desta nebulosa está uma estrela de nêutrons que emite radiação eletromagnética, e gira cerca de 30 vezes por segundo.

Ela se encontra na Constelação do Touro, cerca de 6.523 anos-luz da Terra.

Seu registro foi montado a partir de 24 exposições individuais, feitas com a Wide Field Planetary Camera 2 do Telescópio Hubble em outubro de 1999, janeiro de 2000 e dezembro de 2000.

Veja também as 10 nebulosas mais fascinantes já descobertas.

9. Pilares da Criação

Pilares da Criação
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

Uma das mais fantásticas fotos tiradas pelo Telescópio Espacial Hubble foi a visão icônica dos chamados "Pilares da Criação". Uma primeira foto havia sido tirada em 1995, revelando detalhes de três colunas gigantes de gás frio, que ficam no centro da M16, ou Nebulosa da Águia.

Os Pilares da Criação fazem parte de uma região de formação de estrelas dentro da nebulosa, e escondem estrelas recém-nascidas em suas colunas.

Em 2014, o Hubble fotografou a Nebulosa da Águia novamente usando uma câmera muito mais potente, registrando maiores detalhes. As cores azuis na imagem representam oxigênio, o vermelho é enxofre e o verde representa nitrogênio e hidrogênio.

10. Pismis 24-1

Estrela Pismis 24-1
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

O aglomerado de estrelas Pismis 24-1 está no centro da grande nebulosa NGC 6357. Pismis 24-1 fica na Constelação de Escorpião, a cerca de 9 anos-luz de distância da Terra.

As imagens feitas pelo Telescópio Espacial Hubble revelaram que Pismis 24-1 deriva sua luminosidade brilhante não de uma única estrela, mas de pelo menos três.

Parte da nebulosa é ionizada pelas estrelas pesadas mais jovens, de cor azul, que emitem uma intensa radiação ultravioleta e aquecem o gás que envolve o aglomerado, criando uma bolha na NGC 6357.

11. Nebulosa do Véu

Nebulosa do Véu
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

Esta foto apresenta a Nebulosa do Véu, um dos remanescentes em expansão de uma estrela massiva que explodiu há cerca de 8.000 anos.

A nebulosa possui 110 anos-luz de diâmetro, e fica a cerca de 2.100 anos-luz de distância, na Constelação de Cisne.

Essa visão é um mosaico de seis imagens feitas pelo Hubble, que mostra uma pequena área de aproximadamente dois anos-luz de diâmetro, cobrindo apenas uma pequena fração da vasta estrutura da nebulosa.

12. Nebulosa de Caranguejo Sul

nebulosa de caranguejo sul
Créditos de imagem: NASA/ESA/Hubble Heritage Team

Por último, temos a foto apresentada na comemoração aos 29 anos desde o lançamento do Hubble.

A foto mostra a Nebulosa do Caranguejo do Sul, uma gigantesca nuvem de poeira e gás, oficialmente conhecida como Hen 2-104. Ela está localizado a vários milhares de anos-luz da Terra, na constelação de Centaurus.

Sua estrutura, que se assemelha ao formato de uma ampulheta, foi esculpida por um par de estrelas, sendo uma gigante vermelha envelhecida e uma anã branca.

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