O deus Osíris é um dos deuses mais importantes da história da mitologia egípcia! Ganhou popularidade como primeiro Faraó do Egito!
É um deus do Egito conhecido por ser uma divindade importante para deuses e vivos, pela sua ligação com a passagem da vida após a morte.
Quem foi Osíris
O deus egípcio era filho de Nut (deusa do céu) e de Geb (deus da terra). Ele foi um deus muito admirado, conhecido por todos como sábio e caridoso.
Em algumas interpretações, Osíris representava o Sol, tendo o seguinte significado para o nome de Osíris: muitos-olhos. Este nome retrataria os raios do sol.
Um deus que é associado à agricultura, tecelagem e música. A população da Terra, durante o tempo de reinado de Osíris, teria aprendido muitas dessas habilidades.
Qual era a função do deus Osíris
Osíris era considerado o deus da ordem. Tinha, como missão, estabelecer harmonia na Terra, sendo visto como um representante das forças naturais da Terra!
Alguns mitos o consideram um verdadeiro Governador da Terra. Posteriormente, ele vira o Juiz dos Mortos.
Civilização do Egito
Osíris teve um papel determinante na história de crescimento do Egito, tendo iniciado com o desenvolvimento de leis que contribuíram para a evolução da sociedade egípcia e sua formação enquanto civilização.
Osíris e Ísis
Ísis, deusa egípcia do amor, da fertilidade e da magia, era irmã e esposa de Osíris. Ela foi fundamental na história do deus, ajudando-o no seu reinado, assim como buscando garantir a sua vida, como veremos no mito de Osíris mais abaixo.
Características de Osíris no modo como era representado em imagens
Como era o deus egípcio:
- Pele verde ou preta: quando verde, ele estava associado à fertilidade. Quando preta, estava representando pelo submundo, local que passou a habitar após sua morte e ressurreição;
- Mumificado: passou pelo processo de mumificação para ressuscitar;
- De pé ou deitado;
- Barba postiça;
- Cetros na mão: bastões famosos por serem segurados por deuses;
- Coroa de Atef e duas plumas de avestruz: símbolo do poder Faraó.
O símbolo de Osíris:
Djed: a coluna vertebral do deus egípcio. É um símbolo comum de ser encontrado em sarcófagos.
Templos de Osíris
O templo mais importante de Osíris ficava localizado em Abidos. É um dos templos melhor conservados, sendo possível visitá-lo ainda hoje.
Osíris também era cultuado em vários outros locais, como Letópolis e Mênfis.
Mito de Osíris
Esse mito é muito famoso na história do Egito Antigo. Como conta a lenda, Osíris e Ísis tinham outro irmão, chamado de Set ou Seth, ele era um deus invejoso, conhecido como caótico. Assim, Set, com o objetivo de acabar de com a vida do irmão para ocupar o trono, aprisionou-o num caixão, jogando este no rio Nilo!
Ísis, quando soube deste acontecimento, decidiu ir atrás do caixão. Ela foi então incansável na busca de Osíris. Após encontrar o caixão, Set vingou-se e picotou o corpo de Osíris em oito pedaços pelo Egito (outras versões falam em 14 e 16 pedaços)! Apesar disso, Ísis continuou determinada a levar Osíris para a casa e foi atrás de cada pedaço com a ajuda da sua irmã Néftis. A deusa achou sete dos oito. O único pedaço que não achou foi o de órgão genital de Osíris.
Com esses pedaços, foi possível ressuscitar Osíris, mas ele ficou no submundo, pois faltava o oitavo pedaço. A mumificação de Osíris ficou por conta do deus Anúbis, que colocou, na parte que faltava, um pênis de ouro! Foi o primeiro Faraó no mundo dos vivos.
Íris assumiu a forma de um pássaro, o que possibilitou o nascimento do filho do casal: Hórus. Este, desde cedo, prometeu vingança contra Set.
Ísis e Anúbis tentaram fazer Osíris passar por um Ritual da Vida, o que faria ele voltar a viver. Apesar disso, foi decidido em julgamento que nenhum morto poderia voltar a habitar a terra, mesmo que fosso um deus.
Esse mito é definido pelo autor britânico Neil Gaiman como uma das "Grandes Histórias" do mundo.
Se quiser conferir em detalhes esse história, veja:
A história de Osíris, Ísis e Hórus: como o mito influenciou a vida no antigo Egito
Julgamento de Osíris
Osíris permaneceu no mundo inferior e Anúbis passou a ele o trono de Juiz e Senhor dos Mortos! Isto fez com que Osíris ficasse com a função de julgar a vida após a morte, decidindo o destino dos mortos: terra abençoada (campos de juncos) ou mundo dos perversos.
Como funcionava esse julgamento: Anúbis conduzia o morto até a balança da deusa Maet. De um lado, ficava uma pena de avestruz, que representava a deusa da justiça, Maat, e, do outro lado, o coração do morto.
O defunto tinha que declarar sua inocência na sua passagem na Terra. Se estivesse mentindo, o coração pesaria mais que a pena, e o morto seria devorado pelo monstro do Nilo, o devorador de almas Ammit. Se fosse verdadeiro nas suas afirmações, o coração pesaria menos que a pena e era colocado de volta no corpo do morto. Então, o defunto era conduzido até Osíris, que confirmava sua permissão de ir para a terra abençoada.
A morte e a ressurreição
Osíris continuou imortalizado na história, sendo um símbolo da passagem das estações do ano. Além disso, Osíris ficou consagrado como o deus da fertilidade, reverenciado pelo povo em razão das plantas e colheitas que voltavam após períodos de cheia no rio Nilo.
Hórus, seu filho, após derrotar Set, assumiu o trono, no Egito, no mundo dos vivos.
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